"High Violet" será o novo disco dos National, a sair em Maio próximo. Ontem à noite, a banda mostrou a canção Terrible Love no programa de Jimmy Fallon.
Terrible Love, The National
[ao vivo no programa 'Late Night with Jimmy Fallon' (10.03.2010)]
Segundo sinal da compilação "Ciao My Shining Star...". Depois de uma versão de Thom Yorke de uma canção dos Miracle Legion, conhece-se agora a 'cover' de um tema dos Polaris (de Mark Mulcahy) com o selo dos The National.
O concerto de promoção à compilação "Dark Was The Night" de 3 de Maio, no Radio City Music Hall de New York, foi disponibilizado pela National Public Radio (do qual este tasco parece ter ficado como filial!...). Nele, podem ouvir prestações dos Dirty Projectors, David Byrne, Bon Iver, Feist, The National, Sharon Jones & The Dap Kings, My Brightest Diamond e Dave Sitek. Uma pequena nota apenas para o facto de David Byrne ter tocado a sua versão de Don't Fence Me In (original de Cole Porter), incluído na primeira compilação da organização Red + Hot, "Red Hot + Blue" (1990), e de uma música que resultou da sua colaboração com Caetano Veloso para a compilação "Red Hot + Lisbon" (1999), provavelmente, a música com o título mais inesperado do mundo, Dreamworld: Marco de Canaveses.
- The Dirty Projectors: Useful Chamber Stillness Is the Move Ambulance Man (com David Byrne) Knotty Pine (com David Byrne) - My Brightest Diamond: Feeling Good - The National: Vanderlylle Cry Baby - Dave Sitek: With a Girl Like You - David Byrne: Don't Fence Me In Dreamworld: Marco de Canaveses (com Justin Vernon); - Bon Iver: Brackett, WI Blood Bank Big Red Machine (com Aaron Dessner e Matt Berninger) Flume - Feist: Train Song (com Justin Vernon) Someday Baby - Sharon Jones& The Dap Kings: Not Gonna Cry When I Come Home Inspiration Information 100 Days, 100 Nights - Todos: This Land Is Your Land]
Deixo aqui uma versão live, tocada pelos rapazes, da canção Mansion On The Hill, original de Bruce Springsteen, incluído nesse magistral tesouro de «baixa fidelidade» e excelentes histórias, de nome "Nebraska" (1982).
Mansion On The Hill, The National
Por falar em Springsteen, o casalinho dos Arcade Fire, Win Butler e Régine Chassagne, juntou-se ao concerto do Boss de ontem à noite, em Ontário, Canadá, para versões conjuntas de State Trooper (original de Springsteen, do já referido "Nebraska") e Keep The Car Running (original dos canadianos, de "Neon Bible", 2007), diz o site de fãs Backstreet.com. Curiosa também a afirmação do pessoal do Stereogum: «Remember when you first heard "Keep The Car Running" and thought, "That's the best Bruce Springsteen song not written by Bruce Springsteen"?». E olhem que se calhar...
Um início excelente para "Boxer", com Fake Empire e a sua construção musical até à entrada de surpresa dos sopros, leva-nos até à excelente Mistaken for Strangers, uma (ou mesmo "a") música maior do disco. Referências incontornáveis a Mark Eitzel e aos seus American Music Club, mas também, a espaços, a Joy Division, New Order ou Leonard Cohen, Tindersticks e Walkabouts... e canções. Um bom punhado delas. Muito boas. Brainy parece talhada para a condução nocturna, faltando apenas alguma explosão para parecer saída de uns Arcade Fire, enquanto Squalor Vitoria vive da secção rítmica - excelente em todo o disco, diga-se. Segue-se a calma de Green Gloves, que se agita um pouco com Slow Show e sobe ainda de intensidade com Apartment Story, outro belíssimo momento do disco com reminiscências de The Jesus and Mary Chain. A melancolia é que parece imutável. E inevitável. O que virá a seguir? Explosão? Não. Os The National mandam-nos ter mais calma, ainda que o nome do tema seja bélico: Start A War. A dolência dos Tindersticks está presente no refrão do tema seguinte, Guest Room. Racing Like a Pro, instrumentalmente, entrelaça-se com algo que o guitarrista, Bryce Dessner, tem feito com os seus Clogs. Não espanta: os arranjos de cordas de "Boxer" são de outro Clog, Padma Newsom, excelentes em Ada. O final fica para Gospel, mais uma grande canção a fechar um disco inteligente e equilibrado, que nos deixa «half-awake in a fake empire».