Sexta-feira, 22.11.13

10/10 (dez-em-dez) - "The Beatles (White Album)", The Beatles, 1968

Faz hoje 45 anos sobre o lançamento do disco homónimo dos Beatles, conhecido para todo o sempre como o Álbum Branco.

 

 

[I]

01. Back In The U.S.S.R.

02. Dear Prudence

03. Glass Onion

04. Ob-La-Di, Ob-La-Da

05. Wild Honey Pie

06. The Continuing Story Of Bungalow Bill

07. While My Guitar Gently Weeps

08. Happiness Is A Warm Gun

 

09. Martha My Dear

10. I'm So Tired

11. Blackbird

12. Piggies

13. Rocky Racoon

14. Don't Pass Me By

15. Why Don't We Do It In The Road?

16. I Will

17. Julia

 

[II]

01. Birthday

02. Yer Blues

03. Mother Nature's Son

04. Everybody's Got Something To Hide Except Me And My Monkey

05. Sexy Sadie

06. Helter Skelter

07. Long, Long, Long

 

08. Revolution 1

09. Honey Pie

10. Savoy Truffle

11. Cry Baby Cry

12. Revolution 9

13. Good Night

publicado por Olavo Lüpia às 14:42 | link do post | comentar
Segunda-feira, 08.11.10

Blue Mondays...

 

While My Guitar Gently Weeps - The Beatles

"The Beatles (White Album)" (1968)

publicado por Olavo Lüpia às 23:11 | link do post | comentar
Segunda-feira, 28.09.09

Blue Mondays.../Novidades - Micah P. Hinson


Um dos trovadores preferidos cá do tasco lançou este mês um disco de versões, com o nome "All Dressed Up And Smelling Of Strangers". O cardápio propõe-nos 16 versões de 16 nomes, entre consagrados e outros mais recentes, numa lista que engloba Beatles, Dylan, Cohen, Elvis, Sinatra ou Orbison, ao lado de Pedro The Lion ou dos Centro-Matic.
Como Hinson é dos que não engana, vale sempre a pena ganhar algum tempo a ouvir a sua interpretação dos três clássicos que vos deixo em baixo - e, depois, do resto do disco.

Suzanne
Runnin' Scared
While My Guitar Gently Weeps
Micah P. Hinson, "All Dressed Up And Smelling Of Strangers" (2009)
publicado por Olavo Lüpia às 07:00 | link do post | comentar | feedbacks (1)
Sábado, 22.11.08

...


Birthday - The Beatles
"White Album" (1968)
publicado por Olavo Lüpia às 17:22 | link do post | comentar | feedbacks (1)
Sexta-feira, 21.11.08

Porque hoje é Sexta.../A ternura dos 40/ 10/10 (dez-em-dez)


O 'álbum branco' dos Beatles faz 40 anos amanhã (data de lançamento). A coisa começa assim...


Back In The U.S.S.R., The Beatles
"White Album" (1968)
publicado por Olavo Lüpia às 01:21 | link do post | comentar | feedbacks (1)
Terça-feira, 11.11.08

Intermission - Ainda dizem que a droga não faz bem?!! #2


Diz que foi preciso quarenta e quatro anos e a intervenção de um matemático para perceber que raio de acorde é que George Harrison terá feito soar da sua belíssima Rickenbacker de 12 cordas (foto acima)...

A Hard Day's Night - The Beatles
"A Hard Day's Night" (1964)


[Ver ainda: "Ainda Dizem Que a Droga Não Faz Bem?!!" (#1)]
publicado por Olavo Lüpia às 00:28 | link do post | comentar | feedbacks (4)
Sexta-feira, 23.05.08

Porque hoje é Sexta...


I Am The Walrus, The Beatles
excerto do filme "Magical Mystery Tour" (1967), estreado na BBC2 em 26.12 (Boxing Day) de 1967.

I Am The Walrus - The Beatles
"Magical Mistery Tour" (1967)
publicado por Olavo Lüpia às 07:00 | link do post | comentar | feedbacks (1)
Segunda-feira, 21.04.08

Blue Mondays...


"Eleanor Rigby" de Tom Steele
Stanley Street, Liverpool

Eleanor Rigby - The Beatles
"Revolver" (1966)


publicado por Olavo Lüpia às 00:43 | link do post | comentar
Quarta-feira, 30.01.08

Este dia, na História da Música


Get Back, The Beatles
ao vivo, 30.01.1969 - concerto no topo do edifício dos Apple Studios, em Saville Road, Londres.
publicado por Olavo Lüpia às 13:37 | link do post | comentar | feedbacks (2)
Terça-feira, 09.10.07

Posts que não vão mudar a vossa vida

Olhando para um qualquer "Borda D'Água" musical, tem de se reconhecer que o dia 9 de Outubro é um dia rico em acontecimentos, bastando apenas olhar para os nascimentos.
Em 1940, um dos compositores revolucionários da pop, John Lennon levava os primeiros tabefes no rabo, enquanto que a St. Paul's Cathedral era bombardeada, em plena "Batalha da Bretanha", que opôs os jovens e garbosos aviadores da Luftwaffe aos menos garbosos mas mais pontuais rapazes da Royal Air Force. O próprio primogénito de John, Sean, abria pela primeira vez a goela em 1975.
Um pouco antes, em 1948, Jackson Browne, músico que tocou com Tim Buckley e Nico e compositor que compôs, entre outros, These Days e The Fairest of The Seasons (que Nico cantou no seu clássico "Chelsea Girl", de 1967), vestia o seu primeiro gorro.
Em 1969, era a vez de Polly Jean Harvey, que acaba de lançar o novo "White Chalk", dar o seu primeiro grito.
No que respeita a cantautores portugueses, foi neste dia, em 1261, que D. Dinis dava o seu primeiro principesco «ai!». Mais tarde, D. Dinis havia de se tornar um jovem agricultor (tal como P.J. Harvey) e depois um velho agricultor. Nos interstícios dos labores do campo, o «Lavrador» foi arranjando tempo para compor Cantigas de Amor e de Amigo.
Como os meus mp3 de D. Dinis são de fraca qualidade, o olhar sobre "White Chalk" está para breve e ainda coloquei há pouco tempo uma das composições de Browne, deixo-vos com uma versão de Across The Universe, original de "Let It Be" (1970) dos Beatles, interpretado por Sean Lennon, with a little help from his friends Rufus Wainwrhight e Moby.


Across The Universe, Sean Lennon + Rufus Wainwright + Moby
(concerto de homenagem a John Lennon, no Radio City Music Hall, NY, 2001)

Across The Universe - The Beatles
"Let It Be" (1970)
Across The Universe - David Bowie
"Young Americans" (1975)
Across The Universe - Fiona Apple
"Pleasentville (OST) (1998)
Across The Universe - Rufus Wainwright
"I Am Sam (OST)" (2001)
Across The Universe - Jim Sturgess
"Across The Universe (OST)" (2007)

(Andróide Paranóide, desde 15.09.2006 a construir aquele que é, provavelmente, o mais impressionante acervo de factos irrelevantes e desinteressantes all across the universe.)
publicado por Olavo Lüpia às 00:13 | link do post | comentar | feedbacks (2)
Terça-feira, 25.09.07

The Beatles vs Annie Clark

As Black Cab Sessions são performances esquisitas, desde logo porque, como o próprio nome indica, acontecem dentro de um táxi preto, incidindo quase sempre em nomes da cena indie.
Aproveitando a passagem de Annie Clark, ou St. Vincent, por Inglaterra, no início do mês, foi gravado uma «sessão do táxi preto», na qual a menina toca uma versão de Dig A Pony dos Beatles.


Dig A Pony, St. Vincent

Dig A Pony - The Beatles
"Let it Be" (1970)
publicado por Olavo Lüpia às 02:01 | link do post | comentar | feedbacks (1)
Sexta-feira, 01.06.07

10/10 (dez-em-dez) - "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" (1967)

id="BLOGGER_PHOTO_ID_5071578371971497042" />

Alterando as primeiras palavras que nos são cantadas no disco, «it was 40 years ago, today...» que se ouviu pela primeira vez um disco dos Beatles que marcou a história da música.
"Sgt. Peppers..." foi lançado em 01 de Junho de 1967 no Reino Unido e no dia seguinte nos Estados Unidos.
Aproveitando o caminho de experimentalismo psicadélico aberto com "Revolver", este disco parte daí para ir mais além. Os speakers Leslie, o fuzz das guitarras, os efeitos "phaser" e "flanger", o Mellotron, efeitos de reversão (reproduzindo partes instrumentais ao contrário, entenda-se)... tudo valeu e tudo foi testado.
O início do disco basta para deixar qualquer um sem fôlego, com o tema-título, seguido de With a Little Help From My Friends, Lucy In The Sky With Diamonds e Getting Better... Depois Fixing a Hole, onde a tonalidade clássica do cravo se junta ao music-hall e ao rock.
Logo a seguir, outro clássico: She's Leaving Home, a que se sucede outra grande música, entre o music-hall e a pop, Being For The Benefit of Mr. Kite.

Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band
Getting Better
Fixing A Hole

A segunda parte do disco começa de uma forma absolutamente desconcertante, com as cítaras e percussões exóticas de Within You Without You e a influência profunda que a música de Ravi Shankar trouxe ao aqui compositor George Harrison. É, sem favor, uma das peças maiores do disco. Como resposta, aparecem os incontornáveis sopros de When I'm Sixty-Four (onde se destaca, claro, o clarinete). A adorável Lovely Rita aparece depois, com sentimento pop e teclas R&B.
De sopros e percussão se constrói Good Morning Good Morning, até o solo de guitarra de Harrison caotizar a música.

Within You Without You
Good Morning Good Morning

O fim do disco surpreende mais uma vez com a reprise de Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band que antecede mais uma peça de antologia, A Day In The Life.

A Day In The Life

O caminho traçado em "Sgt. Pepper's..." foi mais um marco e um salto para a frente na história da música. Com ele, os Beatles fizeram na pop/rock mais mainstream o que Frank Zappa acabaria por fazer em quase todos os outros estilos musicais: a partir daqui, tudo era possível! As portas para a modernidade abertas em "Revolver" tinham-se agora escancarado definitivamente.
E já tem 40 anos...
publicado por Olavo Lüpia às 03:15 | link do post | comentar | feedbacks (3)
Quinta-feira, 08.03.07

Ela por ele

Mulher da Erva, José Afonso - "Cantigas do Maio" (1971)
Girl From The North Country, Bob Dylan - "The Freewheelin' Bob Dylan" (1963)
A Woman is a Sometime Thing, Louis Armstrong - "Porgy & Bess" (1957)
Mulher Navio Negreiro, Tom Zé - "Estudando o Pagode - Na Opereta Segregamulher e Amor" (2005)
Aqui Dentro de Casa, José Mário Branco - "Margem de Certa Maneira" (1973)
Etelvina, Sérgio Godinho - "À Queima Roupa" (1974)
Eleanor Rigby, The Beatles - "White Album" (1968)
Josiesomething, Zita Swoon - "A Song About A Girls" (2004)
The Thoughts of Mary Jane, Nick Drake - "Five Leaves Left" (1969)
The Woman in You, Ben Harper - "Burn To Shine" (2000)
Mulheres de Atenas, Chico Buarque - "Meus Caros Amigos (1976)
Johnsburg, Illinois, Tom Waits, "Swordfishtrombones" (1983)
Hallelujah, Jeff Buckley - "Grace" (1994)

(botão direito do rato + guardar como)
publicado por Olavo Lüpia às 01:08 | link do post | comentar
Sexta-feira, 02.03.07

Porque hoje é Sexta...

Helter Skelter - The Beatles
"White Album" (1968)

Uma música que põe qualquer um em completo estado de ebulição.

[Esta é a original. Antes, portanto, de ser roubada pelo Charles Manson e recuperada pelos U2, em "Rattle and Hum" (1988).]
publicado por Olavo Lüpia às 01:22 | link do post | comentar | feedbacks (1)
Quarta-feira, 22.11.06

10/10 (dez-em-dez) - "Revolver" (1966)

(Tendo saído agora o disco "Love", com a produção de George Martin e filho, lembrei-me deste verdadeiro clássico)



40 anos tem este disco. E não parece nada. Se tivesse sido editado esta semana, continuaria a ser um disco actual e fabuloso.
Os Beatles já tinham entrado na "fase estupefaciente" e, relacionado ou não com isso, dão passos na construção musical que estão muito à frente do seu tempo. Com ele, os Beatles fazem um verdadeiro tratado de composição pop, que havia dado os seus primeiros sérios fogachos no anterior "Rubber Soul" (1965).
Nele existe uma grande variedade de estilos, todos executados de forma perfeita e inovadora. Depois, há que falar no psicadelismo, bem patente em músicas como Love You To, She Said She Said ou Tomorrow Never Knows. Patente também em "Revolver", a crescente marca de George Harrison, na guitarra e na composição, contribuindo com três músicas - das melhores do disco (Taxman, Love You To e I Want to Tell You).
Continuam a existir aquelas baladas tão características dos Beatles, desta vez, no seu estado final de apuramento, como Eleanor Rigby, Here There and Everywhere ou For No One.
Por fim, a magistral produção de George Martin, que, face a uma torrente de sons e de ideias, conseguiu encontrar a melhor forma para as músicas "respirarem".

Forçado a escolher apenas alguns temas do disco, excluí à partida canções que toda a gente conhece, como a magistral Eleanor Rigby (uma lição perfeita e final de composição pop para cordas), Here There and Everywhere ou o óbvio Yellow Submarine, e optei pelas que seguem.
O rock-funk de Taxman, que abre o disco, tem uns excelentes riffs de guitarra de McCartney e uma irresistível linha de baixo de Harrison, que compôs a música - não, não é engano, é mesmo Paul na guitarra e George no baixo!
Love You To. A marca registada de George Harrison nos Beatles: a melodia oriental, o uso da cítara (e tudo o que, com ela, ele roubou a Ravi Shankar). Pop de raiz indiana era coisa que, como se pode imaginar, não existia nos 60's... até aos Beatles, mais concretamente, a George Harrison.
For No One é a música que muitos dos actuais nomes da pop gostavam de ter composto. As melodias das estrofes e refrão são fantásticas, principalmente quando se pensa que estamos nos anos 60 e não havia Beatles que os pudessem inspirar, não sei se me faço entender... O que hoje é banal, é-o porque estes 4 o fizeram antes e de forma tão perfeita que, 40 anos depois, nada há a acrescentar-lhe.
Lá para o final do disco, chega a jóia do disco. Aquela que é, provavelmente, a música mais inacreditável de todos os tempos! Tomorrow Never Knows é um OVNI. Remeto, quanto a esta música, para o que já havia escrito aqui.
Trata-se, em conclusão, de um disco intemporal e extraordinário, que é considerado por muitos como o melhor disco de sempre. E tudo isto em 35 minutos...

Taxman
Love You To
For No One
Tomorrow Never Knows
publicado por Olavo Lüpia às 00:57 | link do post | comentar | feedbacks (1)
Quarta-feira, 20.09.06

Ainda dizem que a droga não faz bem?!!

The Beatles.
Provavelmente, a melhor banda de todos os tempos!
Dos cabelinhos com franjinha ridícula aos ácidos. Da roupinha preta e branca ao arco-íris "farpelar". De Love Me Do a I Am The Walrus...
Revolver ('66), Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band ('67), Magical Mistery Tour ('67) e o White Album ('68) - entre outros - são discos absolutamente fulcrais para o entendimento da música moderna como a nossa geração a herdou.
Curiosamente, a relevância musical da banda é directamente proporcional ao consumo de drogas dos seus membros:
- John começou a inspirar-se numa Lucy in the Sky with Diamonds (e, depois, no "matraquilho" Yoko Ono);
- Paul começou a fumar ganza como se não houvesse amanhã, para além dos ácidos da praxe (claro), e a compor música MESMO a sério - ou, nas palavras de Cavaco Silva, «música do c$%alho...»;
- George Harrison descobriu a cítara e o Ravi Shankar... e a guitarra dele começou a chorar suavemente;
- Ringo, que sempre se sentiu triste por lhe terem dado nome de cão e por não saber muito sobre o que era essa coisa de "tocar bateria", começou a usar as poucas noções de percussão que tinha... para o Bem!

Depois deste intróito pateta - como, aliás, todos os outros -, deixo-vos duas propostas.
A Tomorrow Never Knows, do Revolver (não, não se trata de uma sequela do novíssimo filme do Almodovar - que piada horrível...). É um marco incontornável da era psicadélica, exponenciada pela cena de S. Francisco dos finais dos 60's, com artistas como os Grateful Dead, Jefferson Airplane, The Mothers of Invention de Frank Zappa, Captain Beefheart ou Janis Joplin, passando pelo Verão do Amor ('67), culminando com o Woodstock, em Agosto de '69 .
Coincidência ou não, é em S. Francisco, no Candlestick Park, em 29 de Agosto de 1966, que os Beatles fazem o seu concerto de despedida. Em conversa com McCartney, ele disse-me o porquê de tão precoce despedida: «Eh, pá... Olavo, o povo berrava muito. Então, as gajas... Dassssssss! Eu não ouvia nada do que estava a fazer nem do que os outros tocavam. Quer dizer, no caso do Ringo até nem era mau, mas....». Ringo, himself, coçou a barba e ficou a olhar para o ar durante 7 minutos, até que acordou e disse, com um ar sábio: «Num me lembro...».
De qualquer forma, a música está fora do seu tempo. Muuuuuito à frente. Genial.

A segunda proposta é o Strawberry Fields Forever, do Magical Mistery Tour ('67), e não merece epíteto menor.
Uma obra de arte.
Nas palavras do Prof. Marcelo, «F...-se, Olavo! Essa música é o puto do fim do mundo».
Juro.
(Agora vou pedir aos meninos da minha mailing list para serem pacientes e ouvirem isto outra vez. Desculpem)
Propunha-vos três passos para se ouvir este "bocadinho de história", que são os seguintes:
1.º Ouçam a música só com a coluna da esquerda; depois
2.º Ouçam só com a da direita; (ou vice-versa) Por fim,
3.º Ouçam a música de forma normal, como a conhecem.

Impressionante, não é?... A mistura está feita de uma forma esquisitíssima e, no fundo, são 3 músicas numa só!
Ainda dizem que a droga não faz bem...

Tomorrow Never Knows
Strawberry Fields Forever

P.S. Nenhum Ringo Starr foi morto ou mal-tratado na redacção deste texto.
publicado por Olavo Lüpia às 00:25 | link do post | comentar | feedbacks (3)

pesquisar neste blog

 

subscrever feeds

Rock Stock

Bichos Protegidos da Serra da Malcata

posts recentes

tags