Quarta-feira, 19.03.08

60 anos


São os que completa, hoje, o Hot Club de Portugal. Este viveiro de música, nas vertentes de formação e espectáculos ao vivo, que teve Luis Villas-Boas como sócio fundador e seu principal impulsionador, comemora esta data com um concerto, hoje à noite, quando Mário Laginha e Maria João se juntam à Big Band do Hot Clube de Portugal (por aqui encontram a lista dos próximos concertos).
Em comemoração, aqui fica uma série de gravações (com a ajuda do sempre maravilhoso jazz-on-line) cujo denominador comum é o ano de gravação: 1948.

Thelonious, Thelonious Monk Sextet
Ow!, Dizzy Gillespie
La Vie en Rose, Edith Piaf
Barbados, Charlie Parker
Brazil, Les Paul
In My Dreams, Ella Fitzgerald
Benny's Bop, Benny Goodman Sextet
Weep No More, Billie Holiday & The Stardusters
Homesick Blues, Charles Brown Trio
Adios, Glenn Miller & His Orchestra
publicado por Olavo Lüpia às 11:35 | link do post | comentar | feedbacks (1)
Sexta-feira, 17.11.06

Especial Jeff Buckley - As influências

É difícil conseguir abarcar todas as influências de Jeff Buckley. Na sua música há rock, pop, blues, jazz, soul e até o punk... Tentamos, por isso, reter a atenção nas mais importantes - correndo o risco, assumido, de fornecer uma lista incompleta.

Desde logo, os Led Zeppelin, mais concretamente, a voz de Robert Plant e a guitarra de Jimmy Page. O primeiro disco que o jovem Buckley ouviu incessantemente foi o "Physical Graffitti" (1975).
Aqui está a música mais conhecida desse disco, a intemporal Kashmir, na versão live tocada na histórica actuação dos Zepp no Festival de Knebworth, em 1979.

Nina Simone. Aqueles falsettos de Jeff Buckley, as influências mais soul que perpassam a sua música e voz, Lilac Wine e até, porque não, Lover, You Should've Come Over... Muito de Buckley tem também muito da imortal Nina Simone que, só para contrariar esse epíteto, deixou-nos em 2001.
Aqui está uma belíssima música que Jeff chegou a tocar ao vivo nos tempos das suas actuações no Sin-É, em Nova Iorque: If You Knew.

Edith Piaf - com aquelas especiais inflexões da voz e aquele vibratto tão característico, como se pode ouvir em Hymne A L'Amour.

Nusrat Fateh Ali Khan, o paquistanês da "voz voadora", que mostrou a Buckley sonoridades diferentes a que correspondem outras tantas possibilidades e soluções vocais. Tais influências são mais que notórias, por exemplo, na música What Will You Say?.
Haq Ali Ali Haq - Nusrat Fateh Ali Khan

Bob Dylan, na composição de canções. Nas set lists dos concertos no Sin-É, era já habitual umas versões de Dylan como If You See Her Say Hello, I Shall Be Released ou até mesmo esta...
Just Like a Woman, "Blonde on Blonde" (1966)

Van Morrison dos anos 60, como, de resto, já havia falado aqui. Podem ainda ver Buckley a tocar Sweet Thing, acompanhado por Gary Lucas, nos tempos dos Gods & Monsters.

Elizabeth Fraser, voz dos This Mortal Coil e dos Cocteau Twins. Liz e Jeff acabaram por se tornar amigos e fãs mútuos. Podem ouvi-la, com os This Mortal Coil, na versão de um tema bem conhecido de... Tim Buckley (uma das mais belas canções de sempre):
Song to The Siren
De referir, também, que a versão de Kanga-Roo, dos This Mortal Coil, era parte integrante dos espectáculos ao vivo de Buckley.

Tim Buckley e músicas como esta, que põe fim a "Goodbye and Hello", de 1967:
Morning Glory.

publicado por Olavo Lüpia às 01:16 | link do post | comentar | feedbacks (4)

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