Quinta-feira, 26.11.09

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Phantasmagoria In Two
If The Rain Comes
I Can't Leave You Loving Me
Tim Buckley, "Live At The Folklore Center, NYC - March 6, 1967" (2009)
publicado por Olavo Lüpia às 01:49 | link do post | comentar
Segunda-feira, 16.11.09

Blue Mondays...

I Never Asked To Be Your Mountain - Tim Buckley
"Goodbye & Hello" (1967)
publicado por Olavo Lüpia às 11:41 | link do post | comentar | feedbacks (1)
Quarta-feira, 16.04.08

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Sing A Song For You, Tim Buckley
[original de "Happy Sad" (1969)]
publicado por Olavo Lüpia às 00:33 | link do post | comentar
Sexta-feira, 25.01.08

Porque hoje é Sexta...



Get On Top, Tim Buckley
"Greetings From L.A." (1972)
publicado por Olavo Lüpia às 01:07 | link do post | comentar
Segunda-feira, 03.09.07

Blue Mondays...


De Tim Buckley, dois autênticos monumentos intemporais, retirados do seu segundo disco.

Once I Was
Phantasmagoria In Two

Tim Buckley, "Goodbye and Hello" (1967)
publicado por Olavo Lüpia às 00:46 | link do post | comentar
Quinta-feira, 26.04.07

Assustadoramente belo/Sob o efeito de hipnóticos

Song To The Siren é considerada uma das melhores canções de sempre. Justamente.
Não só a música é lindíssima e hipnótica como o canto da sua musa, como a letra é excelente.
Escrita a meias por Tim Buckley e Larry Beckett (companheiro de Tim na banda The Bohemians, no início dos anos 60).
A primeira aparição pública da canção surge em Março de 1968, no programa televisivo da banda The Monkees, apenas com a guitarra de 12 cordas a acompanhar a impressionante voz de Buckley.


A música é editada por Tim Buckley apenas em 1970, como parte do excelente "Starsailor".

Song To The Siren, "Starsailor" (1970)


14 anos depois, os This Mortal Coil gravam a música, mudando-lhe um pouco a letra. A hipnose é quase completa, até atendendo à forma como Elizabeth Fraser canta.
Esta é a versão mais conhecida da música. O realizador David Lynch apaixonou-se completamente por esta versão, tendo querido introduzi-la no filme "Veludo Azul" (Blue Velvet, 1986), mas não conseguiu os direitos da música. Conseguirá, mais tarde, incluí-la no filme "Estrada Perdida" (Lost Highway, 1997), mas não lhe é permitida a sua inclusão no disco da banda sonora. Conhecida também a inclusão de um excerto da música num anúncio televisivo ao perfume "Noah".

Song To The Siren, This Mortal Coil
"It'll End In Tears" (1984)


Muita outra gente fez versões desta canção. A título de exemplo, e por deferência com o peso musical da personagem, aqui fica a versão do ex-Led Zepp, Robert Plant.

Song To The Siren, Robert Plant
"Dreamland" (2002)
publicado por Olavo Lüpia às 01:20 | link do post | comentar | feedbacks (3)
Quinta-feira, 08.02.07

Trova do tempo que passa

Goodbye and Hello - Tim Buckley
"Goodbye and Hello" (1967)
publicado por Olavo Lüpia às 15:32 | link do post | comentar
Sexta-feira, 17.11.06

Especial Jeff Buckley - As influências

É difícil conseguir abarcar todas as influências de Jeff Buckley. Na sua música há rock, pop, blues, jazz, soul e até o punk... Tentamos, por isso, reter a atenção nas mais importantes - correndo o risco, assumido, de fornecer uma lista incompleta.

Desde logo, os Led Zeppelin, mais concretamente, a voz de Robert Plant e a guitarra de Jimmy Page. O primeiro disco que o jovem Buckley ouviu incessantemente foi o "Physical Graffitti" (1975).
Aqui está a música mais conhecida desse disco, a intemporal Kashmir, na versão live tocada na histórica actuação dos Zepp no Festival de Knebworth, em 1979.

Nina Simone. Aqueles falsettos de Jeff Buckley, as influências mais soul que perpassam a sua música e voz, Lilac Wine e até, porque não, Lover, You Should've Come Over... Muito de Buckley tem também muito da imortal Nina Simone que, só para contrariar esse epíteto, deixou-nos em 2001.
Aqui está uma belíssima música que Jeff chegou a tocar ao vivo nos tempos das suas actuações no Sin-É, em Nova Iorque: If You Knew.

Edith Piaf - com aquelas especiais inflexões da voz e aquele vibratto tão característico, como se pode ouvir em Hymne A L'Amour.

Nusrat Fateh Ali Khan, o paquistanês da "voz voadora", que mostrou a Buckley sonoridades diferentes a que correspondem outras tantas possibilidades e soluções vocais. Tais influências são mais que notórias, por exemplo, na música What Will You Say?.
Haq Ali Ali Haq - Nusrat Fateh Ali Khan

Bob Dylan, na composição de canções. Nas set lists dos concertos no Sin-É, era já habitual umas versões de Dylan como If You See Her Say Hello, I Shall Be Released ou até mesmo esta...
Just Like a Woman, "Blonde on Blonde" (1966)

Van Morrison dos anos 60, como, de resto, já havia falado aqui. Podem ainda ver Buckley a tocar Sweet Thing, acompanhado por Gary Lucas, nos tempos dos Gods & Monsters.

Elizabeth Fraser, voz dos This Mortal Coil e dos Cocteau Twins. Liz e Jeff acabaram por se tornar amigos e fãs mútuos. Podem ouvi-la, com os This Mortal Coil, na versão de um tema bem conhecido de... Tim Buckley (uma das mais belas canções de sempre):
Song to The Siren
De referir, também, que a versão de Kanga-Roo, dos This Mortal Coil, era parte integrante dos espectáculos ao vivo de Buckley.

Tim Buckley e músicas como esta, que põe fim a "Goodbye and Hello", de 1967:
Morning Glory.

publicado por Olavo Lüpia às 01:16 | link do post | comentar | feedbacks (4)

Especial Jeff Buckley - "Greetings from Tim Buckley" (26.04.1991)

A vida musical verdadeiramente produtiva de Jeff começa em 1991, quando chega a Nova Iorque para participar num concerto de homenagem ao pai Tim.
Os dois passaram apenas uma semana juntos e as palavras do adulto Jeff sobre Tim, o pai, não são elogiosas. As (inevitáveis) comparações entre ambos eram uma coisa que aborreciam o filho de morte. Curiosamente, Jeff nasce no dia anterior à edição do primeiro disco de Tim Buckley... e arrebata o palco num concerto de homenagem ao pai, daí que as suas vidas se acabem por entrelaçar fortemente.

Então, reza a história que, no dia 26.04.1991 foi realizado um concerto de homenagem a Tim Buckley na St. Anne's Church, NY, chamado Greetings from Tim Buckley. Depois de uma hora de música estranha e esotérica, já toda a assistência bocejava e ninguém esperava grande coisa do concerto. Gary Lucas, ex-guitarrista de Captain Beefheart, por acaso, escolhe a mesma música que o jovem Jeff havia escolhido, I Never Asked To Be Your Mountain. Confrontados com uma situação um pouco embaraçosa, decidem subir ambos ao palco para a tocarem.
É também uma coisa extraordinária: essa música havia sido composta por Tim para exorcizar a história de amor falhada entre o próprio e Mary Guibert (mãe de Jeff), havendo referências claras a esta e a Jeff. Um momento pessoal.
A música começa e os holofotes incidem sobre o perfil de Jeff quando este está a afinar a guitarra.
Pára tudo! Para quem conhece as feições de Jeff e de Tim percebe porquê. «Porra, são iguais...», terão pensado na assistência (em inglês, claro!).
A música começa, Gary Lucas vai fazendo uns sons estranhos na sua guitarra e entra a voz de Jeff...
Jesus!...
Depois de I Never Asked To Be Your Mountain (de "Goodbye and Hello" - 1967), Jeff toca ainda Sefronia: The King's Chair (de "Sefronia", de 1973), Phantasmagoria in Two (acompanhado por Gary Lucas e outros músicos) e, para acabar o concerto, toca sozinho a lindíssima Once I Was (estas duas também pertencentes a "Goodbye and Hello"). Once I Was não termina sem que antes uma corda rebente na guitarra acústica de Jeff, pelo que o último refrão e sopro final da música são cantados pelo rapaz sem qualquer acompanhamento - o resultado é de uma beleza assustadora e indescritível.
O concerto acaba e Jeff chora, esmagado, no backstage, enquanto é confortado e felicitado pelos outros músicos.
A partir daí, Jeff é convidado a integrar a formação dos Gods & Monsters, banda de Gary Lucas, onde acabam por ser compostas músicas como Mojo Pin ou Grace.
O baptismo de fogo tinha sido superado, com distinção.
Aqui estão três das quatro músicas cantadas por Buckley nesse concerto.

I Never Asked to be Your Mountain
Phantasmagoria in Two
Once I Was

(Note-se que os mp3 não têm uma qualidade sonora extraordinária. Coloco-os aqui apenas como documento.)

publicado por Olavo Lüpia às 00:11 | link do post | comentar | feedbacks (2)

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