Sexta-feira, 19.03.10

Porque hoje é Sexta...

 

 

Killing Floor, Howlin' Wolf, "The Real Folk Blues" (1966)

The Lemon Song, Led Zeppelin, "Led Zeppelin II" (1969)

publicado por Olavo Lüpia às 01:44 | link do post | comentar
Quarta-feira, 14.01.09

Da inspiração - Blackwaterside e Black Mountain Side


Bert Jansch é um excelente guitarrista folk de origem escocesa que influenciou muitos outros guitarristas e músicos, como Donovan, Neil Young e, de forma mais patente, Nick Drake e Jimmy Page.
Foi precisamente com o já imortal mentor e guitarrista dos Zeppelin, cerca de dois meses mais velho que Jansch, que se originou uma querela por causa do tema Blackwaterside, que foi gravada por Bert Jansch no disco "Jack Orion" (1966) e creditada pelo mesmo como de raiz tradicional.
Sucede que Page gravou o tema Black Mountain Side no disco de estreia dos Led Zeppelin - que acaba de completar 40 anos -, e creditou-o em seu nome.
Jansch ficou tão satisfeito com a audição do tema por Jimmy Page como qualquer pessoa que acabasse de levar uma paulada na testa, não poupando no uso da palavra "roubo" e seus sinónimos e derivados. Page alega que Black Mountain Side é uma canção inspirada na tal canção tradicional e que era tocada por muitos artistas e bandas folk da altura. Tirem as vossas próprias conclusões...


Blackwaterside, Bert Jansch
"Jack Orion" (1966)


Black Mountain Side, Led Zeppelin
"Led Zeppelin" (1969)

No que toca aos Zeppelin, e depois de muitos avanços e recuos, não se espera que se voltem a reunir - com o filho de John Bonham, Jason, na bateria. Primeiro foi Robert Plant a fechar a porta. Ainda foi equacionada a possibilidade de se sair para a estrada com outro vocalista (e nessa altura, o nome de Chris Cornell foi falado), mas o projecto é, a esta data, uma miragem.

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Segunda-feira, 15.12.08

Blue Mondays...


Since I've Been Loving You - Led Zeppelin
"III" (1970)
publicado por Olavo Lüpia às 07:00 | link do post | comentar
Sexta-feira, 08.08.08

Porque hoje é Sexta.../Summertime


The Ocean, Led Zeppelin
performance ao vivo no Madison Square Garden, NY, 1973 - "Led Zeppelin (DVD)" (2003)
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Terça-feira, 01.07.08

Da inspiração - Reminiscências

Por vezes, a inspiração é uma cabra (a tradução inglesa faz a frase ficar menos agressiva)! Há frases musicais recalcadas na memória que saltam à voz sabe-se lá de onde e soam tão bem e familiares que parece que já tinham aquele destino traçado. A campainha que provoca o salivar é substituída, por exemplo, por um riff com uma estrutura de acordes familiar...
Não se está aqui a falar de plágio, longe disso. Há uma subversão da influência que enforma a inspiração e passa a ser a inspiração que parece enformar as influências.
Não sei se foi o que aconteceu a Eddie Vedder dos Pearl Jam quando ouviu o riff de guitarra de Given To Fly ("Yield", 1998), de Mike McCready... mas que parece, parece. E, seguindo o lema do suplemento satírico das 6.ªas do Público, «Se não aconteceu podia ter acontecido», ou, de acordo com o método científico de José Hermano Saraiva, 'Nunca deixes a verdade intrometer-se no caminho de uma boa história'.
A verdade é que quando ouvi a canção Given To Fly, as frases musicais das estrofes levaram-me até às de Going To California dos Led Zeppelin...


Given To Fly, Pearl Jam
excerto do DVD "Single Video Theory" (1998)

Going To California - Led Zeppelin
"Led Zeppelin IV" (1971)

Já agora, quando se quiserem referir ao inventor do riff de guitarra de Going To California, passam a fazê-lo por Prof. Doutor Jimmy Page.
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Terça-feira, 08.04.08

Strange Weather - Rain Songs



The Rain Song - Led Zeppelin, "Houses of The Holy" (1973)
It's Raining Today - Scott Walker, "Scott 3" (1969)
Purple Rain - Stina Nordenstam, "People Are Strange" (1998)*
Make It Rain - Tom Waits, "Real Gone" (2004)
Rain - Bishop Allen, "The Broken String" (2007)
None But The Rain - Townes Van Zandt, "Townes Van Zandt" (1970)
What Have They Done To The Rain - Marianne Faithfull, "As Tears Go By/Come Stay With Me" (1965)
It's Raining - Irma Thomas (1962)
Standing In The Rain Blues - Bessie Smith (1928)
More Than Rain - Tom Waits, "Frank's Wild Years" (1987)
Lord Let It Rain On Me - Spiritualized, "Amazing Grace" (2003)
And It Rained All Night - Thom Yorke, "The Eraser" (2006)
Singin' In The Rain - Earl Burtnett and His Orchestra (1929)

[* aditamento - ver também caixa de comentários.]
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Quarta-feira, 02.04.08

Hey-ey, Mama...

"Raisin' Sand" (2007) é o disco que celebra a união improvável entre o mítico rocker Robert Plant e a (cheiinha de saúde) cantora country/blue-grass Alison Krauss.
Agora juntem a estes, entre outros, T-Bone Burnett (em baixo, na guitarra) e Marc Ribot (no banjo e na guitarra), público e o clássico dos Led Zepp Black Dog ("IV", 1971). O resultado é qualquer coisa parecida com isto:


Black Dog, Robert Plant & Alison Krauss, ao vivo, Outubro/2007.

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Quinta-feira, 24.01.08

«Cantiga da Rua (...)»


It's Nobody's Fault But Mine - Blind Willie Johnson (1927)

Nobody's Fault But Mine - Led Zeppelin
"Presence" (1976)
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Quinta-feira, 04.10.07

Porque hoje (Não é) Sexta (Mas é como se fosse)...


Communication Breakdown - Led Zeppelin
"Led Zeppelin" (1969)
Whole Lotta Love - Led Zeppelin
"Led Zeppelin II" (1969)
Out On The Tiles - Led Zeppelin
"Led Zeppelin III" (1970)
Black Dog - Led Zeppelin
"Led Zeppelin IV" (1971)
The Crunge - Led Zeppelin
"Houses of The Holy" (1973)
Houses Of The Holy - Led Zeppelin
"Physical Graffiti" (1975)
Hots On For Nowhere - Led Zeppelin
"Presence" (1976)
Hot Dog - Led Zeppelin
"In Through the Outdoor" (1979)
Traveling Riverside Blues - Led Zeppelin
"Coda" (compilação - 1982)
publicado por Olavo Lüpia às 01:45 | link do post | comentar
Terça-feira, 26.06.07

Dancing days are here again...

Prepara-se a reunião de Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones dos Led Zeppelin, com o filho do malogrado John Bonham, Jason. A última reunião dos Led Zepp, já sem "Bonzo", deu-se com o Live Aid - na altura, com Phil Collins na bateria. Nos anos 90, Plant & Page gravaram juntos "No Quarter" (1994) e "Walking Into Clarksdale" (1998) e fizeram digressões.
A "desculpa", desta vez, é um concerto de homenagem ao fundador da companhia discográfica pela qual os Zepp gravaram os seus discos, a Atlantic. Ahmet Ertegun, de seu nome, faleceu no final de 2006, após passar vários anos em coma, em resultado de uma queda num concerto dos Rolling Stones (!!).
No meio das conversações ficou estipulado que, se tudo correr bem nesse concerto, os reunidos Led Zeppelin sairão para a estrada para uma digressão.

(fonte)

Heartbreaker, "Led Zeppelin II" (1969)

Friends, "Led Zeppelin III" (1970)

Four Sticks, "Led Zeppelin IV" (1971)

Dancing Days, "Houses of The Holy" (1973)

publicado por Olavo Lüpia às 02:51 | link do post | comentar | feedbacks (1)
Segunda-feira, 11.06.07

Blue Mondays...

... talvez na sua mais agitada edição de sempre.

Babe I'm Gonna Leave You
Dazed and Confused
Led Zeppelin, "Led Zeppelin" (1969)
publicado por Olavo Lüpia às 02:55 | link do post | comentar
Terça-feira, 29.05.07

...

("Everybody Here Wants You", excelente documentário da BBC, emitido em Maio de 2002)

(link alternativo)

Wave Goodbye - Chris Cornell
"Euphoria Morning" (1999)
Just Like Anyone - Aimee Mann
"Bachelor No 2" (2000)

(Ten Years Gone - Led Zeppelin
"Physical Graffiti", 1975)
publicado por Olavo Lüpia às 00:17 | link do post | comentar | feedbacks (2)
Quinta-feira, 21.12.06

10/10 (dez-em-dez) - "IV", 1971



Antes de mais, cliquem aqui e voltem de imediato a esta página.
Confortáveis?
Ok.
Por esta altura, se tudo correu bem, devem estar a ouvir a voz de Robert PlantHey-ey mama, is that the way you move? Gonna make you sweat, gonna make you groove») logo seguida pelo riff imortal de Jimmy Page... and so, we're on the same page.
Comecemos.

Quando pensei em Led Zeppelin para estes 10/10, parti de dois presupostos:
a) Quase todos os discos de Led Zeppelin são clássicos que podiam caber nesta categoria (do "I" ao "IV", "Houses Of The Holy" e "Physical Graffiti"); e
b) Acontecesse ou que acontecesse, tentaria fugir à escolha do "IV", por razões óbvias...

Só que, quando fui relembrar as músicas de cada um dos álbuns dos Zepp, dei de caras com a "constituição de equipa" (perdoem-me o futebolês) do disco aqui em questão...

1. Black Dog
2. Rock And Roll
3. The Battle of Evermore
4. Stairway to Heaven
5. Misty Mountain Hop
6. Four Sticks
7. Going To California
8. When The Levee Breaks

Pois é...
Podia ser um "best of" do quarteto! As primeiras cinco músicas, pelo menos, são autênticos clássicos incontornáveis do rock.
Para se entender melhor como surge este álbum, convém relembrar os antecessores - é nesta altura que os menos pacientes podem apagar a luz(!)... mas não a música, que (se tudo continuar a correr bem) deve estar a ouvir-se ao fundo.

"I" (1969) é a génese do som rock dos Zepp. Nele podemos encontrar as bases de onde partiu a banda, com os blues (You Shook Me ou I Can't Quit You Baby) e folk (Babe I'm Gonna Leave You e Black Mountain Side) tradicionais, até se chegar à "invenção" do hard rock (Good Times Bad Times) e do heavy metal (Communication Breakdown) - que não acabou assim tão bem... e não estou a falar de cabelos! Lá pelo meio, o monumento Dazed and Confused abria belas perspectivas sobre o rock que viria a seguir.

"II" (1969) corresponde à maturação do som rock baseado nos riffs lapidares da guitarra de Page, ora sexys, ora dramáticos - sempre larger than life -, a voz potente de Plant (pelo menos, até 1975/76...), o baixo activo de John Paul Jones e a mescla explosiva técnica/força/inteligência do baterista John Bonham. Prova de tudo isto pode ser ouvida em Whole Lotta Love, The Lemon Song, Heartbraker (com aquele solo de guitarra - mas mesmo solo, sem acompanhmento - que vem nos livros)... e as outras, já agora!

"III" (1970) pode ser dividido em dois. Uma primeira parte, com o aprofundamento do som rock e heavy blues do anterior (Immigrant Song, Celebration Day, Out On The Tiles); a segunda, com uma exploração excelente e inovadora do material mais acústico, do folk britânico de Bron-Y-Aur Stomp, Gallows Pole ou Tangerine, até os blues de Hats Off to (Roy) Harper. O crescimento da banda estava assegurado.
Uma referência apenas para o blues apoteótico, que rasga a alma, de Since I've Been Loving You. A voz "pesarosa" de Plant, a guitarra inspirada de Page, o baixo e a bateria a funcionarem como metrónomo perfeito, os arranjos, as orquestrações... tudo nesta música é de antologia.

E assim chegamos ao "IV", o ponto de equilíbrio perfeito dos dois mundos dos Led Zeppelin. O pesado Rock and Roll da música de igual nome ou de Black Dog, um pouco mais funky em Misty Mountain Hop, "tripante" em Four Sticks (chamada assim porque Bonham usava 4 baquetas - duas em cada mão - para a tocar), em contraponto com o mais tradicional folk de The Battle of Evermore ou Going To California e o Blues de When The Levee Breaks. A síntese da dialéctica de tudo isto é fornecida a meio, pela intemporal Stairway To Heaven.
Tentem obliterar o mediatismo que a desgastou e esquecer as parvoíces das mensagens subliminares. É um opus impressionante. Uma das melhores músicas de sempre. Quem, ao aprender a tocar guitarra não sentia o dever de saber tocar aquela introdução - facto que foi alvo de paródia no Wayne's World?!
Um factóide para terminar: uma rádio californiana (salvo erro) escolheu-a como melhor música dos anos 70 e passou-a, repetidamente, das 0.00h às 8.00h do dia 01.01.1980 (ora, isto faz-me evocar aquele pensamento do Woody Allen, segundo o qual, acordar ao som do lindo canto de um pássaro é uma sensação excelente; se ele continuar a cantar por muito tempo pode dar-nos uma irritante dorzinha de cabeça; se ele cantar interminavelmente, dá vontade de lhe espetar com uma meia pela goela abaixo)...

Deixo aqui umas versões live, em formato vídeo, de algumas canções deste "IV":

Black Dog
Rock And Roll
Stairway To Heaven
Misty Mountain Hop
publicado por Olavo Lüpia às 02:23 | link do post | comentar | feedbacks (1)
Quarta-feira, 29.11.06

«Castanholas nos pés»...

Ao que parece, Jimi Hendrix chegou a dizer a Robert Plant, vocalista dos Led Zeppelin, que gostava muito do baterista deles porque «parecia que tinha castanholas nos pés» - e Hendrix nem se podia queixar, porque tinha na sua Experience outra lenda da bateria: Mitch Mitchell.
O visado era John 'Bonzo' Bonham, um dos melhores bateristas rock de sempre.
Hendrix estaria, muito provavelmente, com esta canção em mente:
Good Times Bad Times - "Led Zeppelin" (1969)

Mas não era só pelos pés que a coisa ficava indescritível. Outro exemplo da técnica e imaginação de Bonzo é, sem dúvida, esta música:
Fool In The Rain - Led Zeppelin, "In Through The Out Door" (1979)

Seria impossível fazer uma lista de todos os fabulosos contributos que Bonham deixou ao rock e à bateria mas destaque-se, desde logo, Moby Dick e Kashmir (na qual todos os instrumentos tocam o tema no compasso 3/4 enquanto Bonham se mantém em 4/4... e tudo bate certo!).
Bonham acabaria por morrer em 24.09.1980, asfixiado pelo próprio vómito. O homem era muito amigo da sua pinga, tendo morrido após tomar a sábia decisão de ir dormir um bocadito... depois de "rebentar" com 30 e alguns shots de vodka em poucas horas. Ou seja, ironicamente, Bonzo acaba por plagiar a trágica "proeza" de Hendrix, de 18.09.1970 - se bem que a asfixia deste se crê ter origem em drogas.

Para finalizar, e só mesmo para bateristas e fãs do instrumento, uma versão live de Moby Dick, com quase 20 minutos:
Moby Dick, do triplo ao vivo "How The West Was Won" (2003).

Quem ainda tiver coragem, fica aqui com o link para o site Drummer World - que acho que faz as delícias de todos os amantes da bateria.
publicado por Olavo Lüpia às 19:52 | link do post | comentar | feedbacks (3)
Sexta-feira, 17.11.06

Especial Jeff Buckley - As influências

É difícil conseguir abarcar todas as influências de Jeff Buckley. Na sua música há rock, pop, blues, jazz, soul e até o punk... Tentamos, por isso, reter a atenção nas mais importantes - correndo o risco, assumido, de fornecer uma lista incompleta.

Desde logo, os Led Zeppelin, mais concretamente, a voz de Robert Plant e a guitarra de Jimmy Page. O primeiro disco que o jovem Buckley ouviu incessantemente foi o "Physical Graffitti" (1975).
Aqui está a música mais conhecida desse disco, a intemporal Kashmir, na versão live tocada na histórica actuação dos Zepp no Festival de Knebworth, em 1979.

Nina Simone. Aqueles falsettos de Jeff Buckley, as influências mais soul que perpassam a sua música e voz, Lilac Wine e até, porque não, Lover, You Should've Come Over... Muito de Buckley tem também muito da imortal Nina Simone que, só para contrariar esse epíteto, deixou-nos em 2001.
Aqui está uma belíssima música que Jeff chegou a tocar ao vivo nos tempos das suas actuações no Sin-É, em Nova Iorque: If You Knew.

Edith Piaf - com aquelas especiais inflexões da voz e aquele vibratto tão característico, como se pode ouvir em Hymne A L'Amour.

Nusrat Fateh Ali Khan, o paquistanês da "voz voadora", que mostrou a Buckley sonoridades diferentes a que correspondem outras tantas possibilidades e soluções vocais. Tais influências são mais que notórias, por exemplo, na música What Will You Say?.
Haq Ali Ali Haq - Nusrat Fateh Ali Khan

Bob Dylan, na composição de canções. Nas set lists dos concertos no Sin-É, era já habitual umas versões de Dylan como If You See Her Say Hello, I Shall Be Released ou até mesmo esta...
Just Like a Woman, "Blonde on Blonde" (1966)

Van Morrison dos anos 60, como, de resto, já havia falado aqui. Podem ainda ver Buckley a tocar Sweet Thing, acompanhado por Gary Lucas, nos tempos dos Gods & Monsters.

Elizabeth Fraser, voz dos This Mortal Coil e dos Cocteau Twins. Liz e Jeff acabaram por se tornar amigos e fãs mútuos. Podem ouvi-la, com os This Mortal Coil, na versão de um tema bem conhecido de... Tim Buckley (uma das mais belas canções de sempre):
Song to The Siren
De referir, também, que a versão de Kanga-Roo, dos This Mortal Coil, era parte integrante dos espectáculos ao vivo de Buckley.

Tim Buckley e músicas como esta, que põe fim a "Goodbye and Hello", de 1967:
Morning Glory.

publicado por Olavo Lüpia às 01:16 | link do post | comentar | feedbacks (4)
Segunda-feira, 25.09.06

The Rain Song

Se as músicas doessem de terem sido tão bem compostas, esta poderia equivaler-se a cortar, inadvertidamente, a glande com a lâmina de barbear, entornar (com a aflição) o frasco do alcoól etílico em cima do "coiso", perder os sentidos devido ao ardor, acordar, de repente, antes de perder os sentidos uma segunda vez, porque se aterrou com o "abono de família" em cima de uma chiclette de mentol meio húmida... para depois despertar, por fim, numa maca do hospital e descobrir que nos estão a lancetar um quisto no rabo.
O vídeo é do mesmo espectáculo que deu origem ao brilhante No Quarter: Jimmy Page & Robert Plant Unledded (1994), dos dois ex-Led Zeppelin mencionados, e custa-me a perceber que não tenham encontrado uma nesga para lá meter esta canção. É das coisas mais geniais que já saíu da guitarrinha do Page. E só isso é dizer muito.
Eu nem sabia que esta música fazia parte daquele espectáculo... ahhh, maravilhoso You Tube!
O original da música pode ser encontrado no Houses Of The Holy (1973), dos Led Zepp. Um disco fabuloso (como, aliás, os anteriores I, II, III, e IV).



The Rain Song,
Jimmy Page & Robert Plant
(1994)
publicado por Olavo Lüpia às 17:22 | link do post | comentar | feedbacks (2)

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