Quinta-feira, 18.07.13

10/10 (dez-em-dez) - "Either/Or", Elliott Smith, 1997

 

01. Speed Trials

02. Alameda

03. Ballad of Big Nothing

04. Between The Bars

05. Pictures of Me

06. No Name No. 5

07. Rose Parade

08. Punch and Judy

09. Angeles

10. Cupid's Trick

11. 2:45 a.m.

12. Say Yes

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Quinta-feira, 16.05.13

10/10 (dez-em-dez) - "Ladies and Gentlemen We Are Floating In Space", Spiritualized, 1997

 

 

 

01. Ladies and Gentlemen We Are Floating in Space

02. Come Together

03. I Think I'm in Love

04. All of My Thoughts

05. Stay with Me

06. Electricity

07. Home of the Brave

08. The Individual

09. Broken Heart

10. No God Only Religion

11. Cool Waves

12. Cop Shoot Cop...

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Segunda-feira, 08.04.13

10/10 (dez-em-dez) - "The Boatman's Call", Nick Cave & The Bad Seeds, 1997/Blue Mondays

 

 

01. Into My Arms

02. Lime Tree Arbour

03. People Ain't No Good

04. Brompton Oratory

05. There Is a Kingdom

06. (Are You) The One That I've Been Waiting For?

07. Where Do We Go Now but Nowhere?

08. West Country Girl

09. Black Hair

10. Idiot Prayer

11. Far from Me

12. Green Eyes

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Segunda-feira, 15.02.10

Blue Mondays...

 

 

Ladies and Gentlemen We Are Floating In Space - Spiritualized

"Ladies and Gentlemen We Are Floating In Space" (1997)

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Quinta-feira, 09.07.09

Motion Picture Soundtrack

O visado definiu "Lucky Three: a Portrait of Elliott Simth" como sendo «um cruzamento entre um vídeo e um documentário, não sendo na verdade nenhum dos dois».
É um pequeno filme de 11 minutos realizado por Jem Cohen, no qual Elliott Smith faz performances 'live' de Between The Bars e Angeles, que viriam a ser incluídas no monumento lo-fi "Either/Or" (1997), com a canção Thirteen (original dos Big Star de Alex Chilton, no ano de 1972) de permeio.


"Lucky Three: a Portrait of Elliott Smith" (1997)
[Gravações: Outubro de 1996]

Realização: Jem Cohen
publicado por Olavo Lüpia às 00:33 | link do post | comentar
Sábado, 06.06.09

«Say the right things when electioneering...»


Electioneering - Radiohead
"O.K. Computer" (1997)
publicado por Olavo Lüpia às 14:17 | link do post | comentar
Sexta-feira, 24.04.09

Elliott Smith Vs Lhasa + Patrick Watson

Between The Bars - Elliott Smith
"Either/Or" (1997)


Between The Bars, Lhasa de Sela & Patrick Watson
(2009)
publicado por Olavo Lüpia às 00:12 | link do post | comentar
Sexta-feira, 06.02.09

Porque hoje é Sexta.../Decomposing Composers

Lux Interior
[21.10.1946-04.02.2009]

Like a Bad Girl Should - The Cramps
"Big Beat From Badsville" (1997)
publicado por Olavo Lüpia às 04:38 | link do post | comentar | feedbacks (3)
Sexta-feira, 02.01.09

Porque hoje é Sexta.../First Rays Of The New Rising Sun



Freedom
Izabella
Hey Baby (New Rising Sun)
Jimi Hendrix , "First Rays Of The New Rising Sun", 1997 (Gravações de 1970)
publicado por Olavo Lüpia às 05:50 | link do post | comentar
Quinta-feira, 16.10.08

Novidades - Bob Dylan


Dylan esvaziou os bolsos mais uma vez, tirando de lá os "trocos" de quase 20 anos. Faz um duplo, o 8.º tomo das Bootleg Series, e deixa-nos completamente desconcertados com a qualidade e homegeneidade do material, entre o folk, o country e o blues.
Repare-se só nestas três canções que não tiveram lugar no excelente "Time Out Of Mind", de 1997 - se bem que Mississippi acabou por ser regravada e fazer parte do disco seguinte, "Love and Theft" (2001).

Mississippi
Red River Shore
Dreamin' Of You
Bob Dylan, "Tell Tale Signs: The Bootleg Series, No. 8" (2008)


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Segunda-feira, 09.06.08

Blue Mondays...


People Ain't No Good - Nick Cave & The Bad Seeds
"The Boatman's Call" (1997)
publicado por Olavo Lüpia às 07:00 | link do post | comentar
Quarta-feira, 21.05.08

Posts que não vão mudar a vossa vida


Há tipos que não são muito normais, há gajos muito anormais, há o sujeito mais anormal do mundo e depois há esta dupla: Komar & Melamid.
Ora, estes tipos propuseram-se a uma estranha aventura: criar, cientificamente, a música mais irritante do mundo, assim como a mais desejada. Fixos no fito comum, os gajos com o aspecto distintíssimo que podem ver acima colocaram uma sondagem online, em 1996, na qual perguntavam aos ciber-transeuntes quais os elementos musicais que mais os atraíam /repeliam e, de acordo com as respostas, construir a composição que provocasse mais conforto/desconforto no ouvinte. Seguidamente, a dupla chamou o compositor Dave Soldier para transformar os dados em som.
Daí resultaram duas obras, The Most Wanted Song e The Most Unwanted Song - The People's Choice Music.
Ora, todo este método (supostamente) científico é discutível. Muito mesmo. Desde logo, pelo questionário, com perguntas pouco distanciadas do resultado que se pretendia atingir, entre outras objecções.
Passando isso à frente, concentremo-nos nos resultados finais - curiosos, no mínimo.
Quanto à música "mais desejada" diga-se que é um enfado pegado em 5 minutos. Sem pés na cabeça. Segundo as pessoas que responderam à sondagem, música "da boa" tem um feel suave entre a pop e a soul, uma voz feminina afinada mas indistinta, uma voz masculina rouca (neste caso, muito próxima de um Kenny Rogers), um sax supremo coladíssimo a Kenny G. (a sério!) e um solo virtuoso da guitarra (e, tire-se o chapéu, convocou-se um verdadeiro virtuoso para a função: Vernon Reid).
A música menos desejada é bem mais interessante. A começar pelo dissecar da coisa. Primeiro, a coisa tem mais de 20'! E, nesse tempo todo, não se optou pelas dissonâncias, que seria uma saída expectável. Há um coro de putos a cantar coisas desnexadas, seja sobre o Dia dos Veteranos, seja sobre o Dia do Trabalhador ou os feriados e ocasiões religiosos (o cristão Natal ou o Yom Kippur judeu), com uma mensagem publicitária final («faça as suas compras no Walmart!»), há rap-ópera por uma soprano (juro!), há bluegrass e muitas outras coisas. Ainda que não seja uma audição simpática - consegue ser bem agreste, acreditem! -, a verdade é que a sucessão estapafúrdia destes elementos sempre vai desenhando um sorriso na nossa cara, seja ele sincero ou de comiseração.

Ora, aqui ficam os resultados da "pesquisa" de Komar & Melamid...

The Most Wanted Song
The Most Unwanted Song
Komar & Melamid e Dave Soldier, 1997
publicado por Olavo Lüpia às 07:00 | link do post | comentar | feedbacks (4)
Terça-feira, 22.04.08

Dig your memory, Lazarus...

Estava aqui a pensar qual teria sido a última vez que vi um bigode no Porto e como essa informação podia muito bem ser importante, em termos de preparação para eventos vindouros, e, assim de repente, só me lembrei do Manel Cruz...


Punk Moda Funk, Ornatos Violeta
"Cão" (1997)
publicado por Olavo Lüpia às 00:28 | link do post | comentar | feedbacks (1)
Segunda-feira, 21.01.08

Blue Mondays...

Roads - Portishead
"Dummy" (1994)


Humming, Portishead
"Portishead" (1997)

Realização: Ben Waters


Só os mais distraídos é que desconhecerão que os de Bristol começam a tournée europeia aqui pelo burgo no próximo mês de Março, com dois concertos nos Coliseus: dia 26 no Porto e 27 em Lisboa. Quanto ao novo disco, a sua edição está prevista para o mês seguinte.
publicado por Olavo Lüpia às 00:19 | link do post | comentar | feedbacks (2)
Sexta-feira, 28.12.07

Porque hoje é Sexta...

One Man Army - Prodigy & Tom Morello
"Spawn (OST)" (1997)
publicado por Olavo Lüpia às 00:08 | link do post | comentar
Segunda-feira, 08.10.07

Blue Mondays...


Alameda - Elliott Smith
"Either/Or" (1997)
publicado por Olavo Lüpia às 00:27 | link do post | comentar
Sexta-feira, 10.08.07

Porque hoje é Sexta...


Bigamia - Ornatos Violeta
"Cão!" (1997)
publicado por Olavo Lüpia às 01:25 | link do post | comentar
Terça-feira, 31.07.07

Créditos finais

Giving up the Hero - Zita Swoon
"Music inspired by Sunrise, a film by F.W.Murnau - a 1996 Score" (1997)

«I'm giving up my trespass,
I think I'll sit upon my roof
I think that's
High enough for me to crawl
I think I don't need any proof

I'm giving up the hero,
I think I'll hang around
In this same old town,
I'll put my money down

And I, I was in a movie
I was on the run
I been in everybody shoes
I had my fun
I'm getting of your turnpike
I think I need relief
The dirttrack that I trust in
Is good enough for me
»
publicado por Olavo Lüpia às 12:06 | link do post | comentar

Palavras para quê? XI (reprise)

Depois de ter mostrado uma parte do lado instrumental dos Moondog Jr., os mesmos, já sob o definitivo nome de Zita Swoon e o seu primeiro lançamento: uma banda sonora para o clássico "Sunrise: A Song Of Two Humans" (1927), do realizador alemão F.W. Murnau.
Como filme belíssimo e intemporal e dos tempos anteriores ao "sonoro", "Sunrise" ou, em português, "Aurora", teve já múltiplas bandas que se propuseram a fazer a sua própria banda sonora, dos Lambchop aos Zita Swoon. Em Portugal, vi (no Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra) a banda sonora que a Orquestra Láudano do ex-Belle Chase Hotel, Luís Pedro Madeira - belíssima, belíssima. Refira-se que a banda sonora original do filme é de Hugo Riesenfeld.
Concentremo-nos, então, nos Zita Swoon, cuja proposta de banda sonora é parcialmente cantada - se bem que, pelo nome da rubrica, já perceberam que o lado cantado terá de ficar para mais tarde...
A primeira escolhida é a música dos créditos iniciais; The Waiting é belíssima; Trip to the City é uma excelente música que só pode dar boa disposição (e um dos meus toques de telefone), enquanto que Peasant Dance pega no tema de Trip to the City e dá-lhe a volta ao compasso e ao feel geral.

Title: a song of two humans
The Waiting
Trip to The City
Peasant Dance
Zita Swoon, "Music inspired by Sunrise, a film by F.W.Murnau - a 1996 Score" (1997)
publicado por Olavo Lüpia às 01:34 | link do post | comentar | feedbacks (2)
Domingo, 01.07.07

10/10 (dez-em-dez) - "OK Computer", 1997 (parte 2)

(capa do disco: Stanley Donwood)


(continuação)

Se Paranoid Android é a peça charneira do disco, o seu resumo musical em seis minutos e qualquer coisa, Fitter Happier é o coração. Um coração de classe média, com a voz sintetizada da plataforma de um Macintosh.
Cristaliza-se a metamorfose do homem em máquina, que resume o sentir global do disco, repleto de slogans do tão em voga "viver saudável". Consta que o piano que podemos ouvir em fundo foi criado por Thom Yorke, em estado ébrio.

Fitter Happier

Do maquinismo eléctrónico de Fitter Happier passa-se para o pulsar vivo de Electioneering. O riff rock excitante, saído da guitarra de Jonny Greenwood, dá o tiro de partida para uma verdadeira montanha russa musical. A guitarra de Greenwood é, aliás, o que mais sobressai da música: enquanto Yorke canta magistralmente o refrão «When I go forwards/and you go backwards/and somewhere we will meet...», Greenwood faz com a sua guitarra, exactamente, tais percursos. Uma ideia simples, mas de uma eficácia tremenda.

Electioneering

A onda de excitação é quebrada com a hipnótica e demencial Climbing Up The Walls. As guitarras que faziam a faixa anterior (assim como o baixo) são agora substituídas por sintetizadores, que apenas são acompanhadas por cordas na sua parte final, num arranjo orquestral estranhíssimo - segundo J. Greenwood, inspirado no trabalho do compositor e maestro polaco, Krzysztof Penderecki. Os violinos não estão a tocar exactamente a mesma nota, mas notas separadas por quartos de tom, num efeito assustador, para o qual também concorre a voz de Yorke.

Climbing Up The Walls

A pura pop de No Surprises toma então o seu lugar, naquele que seria o terceiro single extraído do disco. Música mais simples no catálogo dos radiohead não existe. Um arpejo de guitarra, tocada com o capodastro no 15.º trasto, é o pano de fundo para toda a ode a um estilo de vida simples, sem stresses ou pressões urbano-depressivas.
Mais um vídeo excelente, realizado por Grant Gee (realizador do documentário de 1998, "Meeting People is Easy", sobre a digressão de promoção a este mesmo disco), em um só plano, sem cortes, e que servirá como prova da resistente caixa torácica de Thom Yorke, que serve não apenas para suster e vibrar a sua voz ou aclarar os falsetes.



Lucky é a faixa seguinte. Já havia sido editada num disco de apoio às crianças localizadas nos cenários de guerra da Bósnia-Herzegovina, de nome "The Help Album" (1995). Mais uma excelente música, com um refrão dramático e majestoso. O arranjo instrumental final é simplesmente soberbo.

Lucky

O disco acaba com The Tourist. Para não destoar, mais uma música impressionante. Os compassos irregulares e o casamento perfeito entre as vozes de Yorke e do guitarrista O'Brien são os seus pontos fortes, até ao "sininho" que dá por concluída a canção e o disco (que há quem pense tratar-se do sinal sonoro de um micro-ondas).

The Tourist


"Ok Computer" é, assim, um disco equilibrado, sem músicas menores. Em todas elas se vislumbra o trabalho aturado de composição, arranjo e produção. Um disco inovador, onde o calor do rock e a electrónica mais fria se juntam, de uma forma perfeita.
Pessoalmente, é um disco de uma vida.
Vejo-me até à sua audição como um ouvinte de rock e do pós-grunge, dos Pearl Jam (que, por acaso, reparei, ainda não coloquei aqui no tasco - só mesmo por acaso), dos Alice In Chains e, especialmente, dos Soundgarden até às suas influências principais, Led Zeppelin, Jimi Hendrix, Neil Young, etc.
Vejo-me depois como um ouvinte aberto a todo o tipo de música, sem preconceitos.
Antes gostava de guitarras, de baixos, de baterias, de vozes, depois fiquei a gostar de música - daí, talvez, se explique assim um pouco, também, o nome aqui do estaminé.

(Ainda assim, aqui fica uma "prendinha" para todos os guitarristas)
publicado por Olavo Lüpia às 02:10 | link do post | comentar

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