O Fascínio pelo Assassino #11 - Charles Manson

 

Charles Manson não precisa, infelizmente, de grandes introduções.

A 'família' que liderava, na Califórnia, ficou conhecida, entre outros, pelo assassinato de Sharon Tate (na altura, mulher do realizador Roman Polanski). 

 

Neil Young, em 1974, faz um retrato interior violento, do ponto de vista de Manson, do sentimento que uniria aquela 'comuna familiar', em Revolution Blues.

 

Revolution Blues - Neil Young

"On The Beach" (1974)

 

Notamos outra referência a Manson no mundo do rock, no fim de "Bad Moon Rising" dos Sonic Youth, numa colaboração com Lydia Lunch.

 

Death Valley '69 - Sonic Youth (com Lydia Lunch)

"Bad Moon Rising" (1985)

 

Um ano depois, os Flaming Lips (que têm registada uma versão live da Death Valley '69 dos SY, na compilação ao vivo "Finally Punk Rockers Are Taking Acid", de 2002) apresentam o seu disco de estreia, onde figura Charlie Manson Blues.

 

Charlie Manson Blues - The Flaming Lips

"Here It Is" (1986)

 

Charles Manson não ficou só pela face passiva da moeda musical. Teve também uns breves e irrelevantes fogachos musicais.

No plano da justiça, depois de ser condenado à morte em 1971, viu a pena ser comutada para prisão perpétua (pela abolição temporária da pena de morte no estado da Califórnia, em 1972 - depois reintroduzida). Tem sido recusada a sua libertação condicional, que será reavaliada outra vez dentro de dois anos.

publicado por Olavo Lüpia às 02:00 | link do post | comentar